domingo, 3 de maio de 2009

projetos para usar o rádio na escola

UFRN – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE COMUNICAÇAO SOCIAL – JORNALISMO
DISCIPLINA – TÉCNICA DE LEITURA E APRESENTAÇAO DE TEXTO
PROFESSOR – ADRIANO GOMES
ALUNAS – FRANCISCA GILVANEIA
MARIA DA SAUDADE
SYDIA FELIX
“Quando eu soltar a minha VOZ, por favor, entenda

Que palavra por palavra eis aqui uma pessoa se entregando,

Coração na boca, peito aberto, vou sangrando,

São as lutas desta nossa vida, que eu estou cantando,

Quando eu abrir minha garganta, essa força tanta,

Tudo que você ouvir, esteja certa(o) que estarei vivendo

Veja o brilho dos meus olhos e o tremor das minhas mãos,

E o meu corpo tão suado, transbordando toda raça e emoção.

E se eu chorar e o sol molhar o meu sorriso, não se espante,

Cante, que o teu canto é a minha força pra cantar.

Quando eu soltar a minha VOZ, por favor entenda,

É apenas o meu jeito de viver o que é amar...”

“Sangrando”

Música do Gonzaga, Jr.
( O Gonzaguinha)
SUMÁRIO

1. A VOZ NO TEMPO – ASPECTOS HISTÓRICOS:


1.1. INTRODUÇÃO


1.2. CONCEITO


1.3. HISTÓRICO


1.4. A EVOLUÇAO HISTÓRICA DAS LÍNGUAS


1.5. ORATÓRIA – A COMUNICAÇÃO ORAL


2. ELEMENTOS DA VOZ


3. VOZ E FALA: PARTICULARIDADES


4. HIGIENE DAVOZ


5. ANATOMIA DO APARELHO FONADOR



6. CONCLUSÃO


7. BIBLIOGRAFIA

APRESENTAÇÃO




Como apresentação do primeiro trabalho da disciplina Técnica de Leitura e Apresentação de Texto, ministrada pelo professor Adriano Gomes, sobre a voz, escolhemos um artigo de Eunice Mendes, (fonoaudióloga) para apresentação, que resume e engloba todo o significado e poder que nós humanos do terceiro milênio, apesar ainda das dificuldades, temos como símbolo da nossa evolução: A VOZ.

“Que som é este que sai de mim, ora como murmúrio ora como risada?

Que som é este que passa pelas veias da minha pele e se espalha pelo meu corpo como música em noite de festa?

Que som é este que sabe de mim mais de que eu mesmo e conta ao mundo os meus desejos mais secretos?

Que som é este que sendo a minha voz imprime em cada fala o meu traço, o meu riso, a minha dor e o meu compasso?

Que esta voz, que sou eu, me represente com a sensibilidade dos poetas e a alegria das crianças que brincam de roda nas calçadas do mundo!

Que esta voz, que sou eu, me represente com a sensibilidade dos poetas e a alegria das crianças que brincam de roda nas calçadas do mundo!

Que esta voz, tão particular e tão minha, seja a ponte certa até à mente e o coração das pessoas!

A voz é o espelho vocal da personalidade humana. É o símbolo que nos apresenta ao mundo por meio dos sons. É a nossa carteira de identidade vocal. Ela é a única em suas vibrações, cor, tons, sabor, textura e musicalidade.

Por meio da voz traduzimos quem somos, o que sentimos e como enxergamos o mundo. Por meio dela é possível detectar as sombras e a luminosidade de cada um. A voz é uma arma poderosa.

Ela é um dos instrumentos de influência mais eficaz nas condições humanas, junto com os gestos. É muito poder para ser desperdiçado.

Conhecer a própria voz é conhecer um pouquinho da própria alma. A voz desnuda nossas angústias, sonho, alegrias e intenções. Ela imprime publicamente uma parte do território das características individuais. Quem busca autoconhecimento tem na voz que o integra ao mundo uma ferramenta especial que mostra traços importantes de seu ser.

Utilizando a voz como instrumento, construímos a nossa fala com todos os matizes que nos distinguem como personagens únicos da nossa história.

Nossa melhor voz, nossa melhor comunicação

Reconhecer a voz que temos, identificar seus pontos fortes e frágeis aperfeiçoá-la em sua expressividade, faz parte da estruturação mais positiva da auto-imagem.

Se a voz que temos hoje não nos agrada por estar desvitalizada e insegura, isso não precisa ser eterno. Somos julgados e avaliados a cada instante da nossa vida, também pelos sons que emitimos. Precisamos buscar uma voz que agrade nossos ouvidos e os ouvidos alheios.

O que falamos é importante, mas o que dá credibilidade à mensagem é a harmonia e a coerência entre o que se diz e a forma como a voz transmite a informação.

A mudança começa, é claro, em nós mesmos, no trabalho voltado à auto-imagem e à auto-estima e isso terá uma conexão direta com a voz. Muda o homem, muda a sua voz! Não temos uma voz. Somos uma voz! E a nossa imagem social é muito afetada de forma positiva ou negativa pelo som de nossa voz.

Resgatar a voz verdadeira, com todo o potencial que ampliará as habilidades de comunicação é realizar um inventário pessoal que pode nos fornecer trilhas altamente significativas para o encontro de uma imagem vencedora.”

Eunice Mendes




A VOZ NO TEMPO: ASPECTOS HISTÓRICOS


Introdução

A voz é uma das extensões mais fortes da nossa personalidade, nosso sentido de inter-relação na comunicação interpessoal, um meio essencial de atingir o outro. Nada assusta mais do que encontrar pelas ruas alguém que fala sozinho. Imediatamente é considerado louco, única e exclusivamente porque não existe o outro. E a voz só existe porque existe o outro.
Sendo, portanto a comunicação humana individual, sob nenhum aspecto ela é tão individual quanto na maneira de falar.

Conceito

A voz humana é o resultado da ação de um sistema versátil e intricado para produção de sons, cujas partes mais intimamente associadas a produção são os pulmões, a traquéia, a laringe, a faringe, as cavidades nasais e a cavidade oral. A qualidade vocal é, em nossos dias, considerada o mais completo atributo de um indivíduo, e sua avaliação fornece indícios sobre os parâmetros físicos, psicológicos, sociais e culturais.
O estudo da voz humana está ligado não só à fisiologia geral, como também à neurologia, à laringologia e à endocrinologia.

Histórico

Desde os primatas há 15 milhões de anos, aos primeiros representantes da subespécie Homo sapiens há mais de 300 mil anos,destacamos o Homo sapiens sapiens, que é a espécie à qual pertencemos e que tinham muita destreza na fabricação de ferramentas e realizavam pinturas em cavernas, revelando sua expressão artística. Nos primórdios da vida em grupo, o homem, imagina-se, teve de lançar mão de estratégias de comunicação que não se utilizavam da palavra, utilizando como prováveis métodos de expressão, a comunicação facial e gestual, que nos tempos atuais, esse tipo de comunicação ainda é preponderante.
Há cerca de 10 mil anos, indivíduos da espécie humana, começaram a cultivar plantas para seu próprio consumo. Assim passaram a escolher e a produzir aquilo que necessitavam. Com a agricultura, essas pessoas não precisavam se deslocar à procura de alimento podendo estabelecer-se num mesmo lugar, geralmente onde havia um rio ou um lago. Foi assim que surgiram as primeiras civilizações.
Embora se acredite que o Homo habilis já apresentasse alguma forma de linguagem, foi a partir das primeiras civilizações que a cultura humana começou a se desenvolver. Desde então, a evolução cultural se sobrepôs à evolução biológica do ser humano, conforme afirmam muitos cientistas.
A linguagem e a cultura permitiram ao Homem ultrapassar os limites impostos pelas características físicas se adaptando ao ambiente e fazendo a sua própria evolução.








A Evolução Histórica das Línguas



Acredita-se que, em princípio, devido as restrições anatômicas de seu aparelho fonador, o homem era capaz de emitir sons limitados, mas que tinham grande potencial comunicativo. Esses sons primitivos, semelhantes à lalação de uma criança lactente, podem fazer parte de uma enciclopédia sonora, que tem significado universal e transforma a música, por exemplo, em uma forma de comunicação que transcende o conteúdo semântico das palavras.
Chomsky teoriza que todas as línguas humanas atuais têm alguma coisa em comum, fundamentalmente idêntica, que representa uma estrutura profunda, impressa no patrimônio hereditário do homem. Por esta teoria, a linguagem seria uma propriedade biológica do espírito humano, como se a capacidade de expressar ideais coletivos estivesse vinculada às atividades grupais ancestrais, como caçar, acampar e migrar.
A linguagem como fala articulada surgiu há pouco tempo na história da terra. A partir do estudo de fósseis de cerca de 70.000 anos pode-se ter uma idéia de quais os sons que os seres humanos deste período conseguiam emitir.
Devido à proeminência da mandíbula, da colocação da língua em uma postura mais posterior na boca e, principalmente, da posição mais alta da laringe do pescoço, este homem teria dificuldade de emitir os sons que dependessem de uma maior participação da faringe para serem elaborados.
Há muito se percebeu que as línguas mudam com o tempo e, aparentemente, são diversos os fatores que interagem para que as faladas hoje em dia sejam como são. Além dos fatores constitucionais e ambientais, os idiomas têm uma evolução que brota do caminhar dos povos que os originaram.
Atualmente, acredita-se que a língua mãe de todos os idiomas falados no continente europeu seja o que foi denominado como proto-indo-europeu, originário das planícies do sul da Rússia. Desta primeira língua, apareceram o protogermânico, que se desmembrou em línguas como o alemão, o holandês, o sueco e o inglês; e o proto-itálico e protocelta, que originaram o italiano, o português, o espanhol e o francês.
Como referencial histórico, o império romano, principal distribuidor do latim, estabeleceu o esqueleto para a maioria das línguas faladas na Europa. Mas foram os povos do norte da Europa os que imprimiram maior influência na formação de nuanças nacionais e os que mais projetaram suas características populares nestas línguas.
Para compreender os resultados desta miscigenação é curioso observar as origens da civilização Viking. Para ela, nada podia sobrepujar o parentesco, e a imagem do pai onipresente, sendo que o filho, além de seu nome, recebia o nome de batismo do pai como nome de família.
As crianças eram criadas com disciplina e amor. Havia uma acentuada predileção pelo ensino prático e pelas atividades atléticas, que acabavam por predominar na rotina diária.
Desde o início, esta civilização apresentou um perfil democrático, com a mulher tendo certa igualdade em relação ao homem. Podemos perceber isto ao notarmos que o número de deuses femininos era igual ao de masculinos.
Afeitos a jogos violentos e acreditando que tinham o direito a qualquer coisa que a terra pudesse oferecer, os povos do norte desceram para o sul da Europa e acabaram por dominá-la, mesmo que desorganizadamente, com certa facilidade.
Sua linguagem era rude, a intensidade e a velocidade da fala tinham correspondência com sua atividade física.
É surpreendente ver a quantidade de palavras escandinavas que tem o som aspirado quando o conteúdo é positivo e otimista. Talvez isto represente a sua utilização em momentos de atividade atlética ou na felicidade do riso, muito freqüentes no dia-a-dia bárbaro (Durant, 1950).
Já na Alemanha, o meio ambiente pode ter causado grande impacto na formação do idioma. As florestas eram imensas e a comunicação difícil. Os germanos perpetravam tarefas rurais, rústicas e severas. Os perigos estavam por toda a parte. O caráter intenso e reservado do trabalhador solitário da campanha ainda existe no idioma alemão. A língua que chegou a nós foi uma mistura desta simplicidade com o latim e grego doutos falados pelas populações das cidades, provavelmente uma das mais instruídas da época, uma vez que muitas crianças recebiam ensino de línguas (Arnold, , apud, Andrada e Silva, M. A; Costa, H. O.).
Esta rudeza de espírito e praticidade da vida do campo acabou por suprimir a estrutura gramatical do latim e por provocar fusões de palavras e fraseados duros e longos.
Na França, os francos encontraram um latim mais arraigado e já fortemente influenciado pelo celta. Os povos que viviam próximos ao oceano acabaram por suavizar as consoantes latinas na língua francesa.
Na Espanha, os visigodos, devido à influência da Igreja, foram aos poucos esquecendo o idioma germânico e passaram a falar um latim modificado, com acentuado caráter viril e docilidade feminina que se transformou no espanhol.
Outro grupo de línguas de relevância para a música de nossos dias vem da África e é conhecido como afro-asiático.
Uma das subfamílias desta progenitora é a língua semítica, falada no norte do Saara. Os povos que utilizam variações do semita apresentam uma característica de voz com sons estranhos devido à elevação da laringe, o que se supõe ser uma proteção das vias respiratórias superiores ao ressecamento ocasionado pela inspiração de ar com pouquíssima umidade (Arnold, apud, Andrada e Silva, M. A; Costa, H. O.).
A segunda subfamília proveniente deste tronco é a chamada niger-congo, falada ao sul do Saara e que gerou mais de 600 línguas, cada qual com sua peculariedade, mas que guardam a característica comum de produzirem sons fricativos e estalidos de alta intensidade por intermédio de movimentos bruscos das paredes da boca e faringe.
Notamos que a fala tem uma ligação íntima com o desenvolvimento e evolução dos povos, sendo alterada por eles e influenciado-os de alguma maneira. Se há alguma importância em compreender esta evolução só a nossa rotina diária com pessoas dos mais diferentes backgrounds culturais é que nos poderá responder.



Oratória – A Comunicação Oral



Na Grécia antiga, o grande filósofo Aristóteles, por volta de 336 a.C. foi um dos pioneiros a escrever sobre a oratória, que é conhecida atualmente como a arte de falar bem, utilizando o termo “retórica”. Durante centenas de anos a Retórica foi a base de toda a formação cultural humana. Para Aristóteles, a Retórica não era uma ciência, mas a arte de persuadir através da palavra falada.
A oratória teve os seus primórdios na Antiguidade, provavelmente com os ensinamentos de Córax e Tísias, autores de um tratado de retórica por volta do século V a . C., na Grécia, segundo Voilquin e Capelle. Com o início da democracia na Grécia, provavelmente em 466 a . C., os próprios cidadãos começaram a fazer seus próprios discursos, promovendo, assim , uma necessidade de conversação muito grande. Nas assembléias do povo se destacavam as pessoas que falavam melhor e com isso muitos começam a procurar ajuda. Surgiram, assim, os primeiros professores de arte de expor razões, os conhecidos sofistas.
Sodré (1967) em sua obra completa sobre a “História Universal da Eloqüência” comenta a importância que eles tiveram na organização dos conhecimentos, aliando sempre a oratória à filosofia.
Górgias e Demóstenes foram duas famosas personalidades gregas conhecidas por seus estudos em oratória. Górgias é apontado como introdutor dos estudos em retórica, apesar de ter o feito somente de forma oral, sem deixar sequer documento escrito. Demóstenes é personagem mundialmente conhecido por apresentar dificuldades na fala e tentar resolve-las sozinho. Em locais afastados treinava sempre sozinho, falando com pedregulhos na boca, comprovando , com isso, a eficácia de um treinamento quando se tem persistência. Foi talvez o precursor dos primeiros exercícios de dicção que se tem conhecimento.
Aristóteles (428-348 a.C.), principal discípulo de Platão, foi talvez o primeiro estudioso a deixar ensinamentos escritos sobre retórica em seu livro “Arte Retórica”, que é publicado até hoje. De acordo com Voiquin e Capelle, Aristóteles não fazia uso da fala ao público e sequer existe algum escrito a esse respeito. Ele foi apenas um grande estudioso dos processos que compõe a oratória, não sendo um usuário na prática.
Cícero, grande orador romano, ficou famoso por sua facilidade em se expressar oralmente e destacou-se, sobretudo, por suas aptidões filosóficas e literárias, discursando na língua grega com perfeição. Outro romano que merece ser citado como grande orador foi Quintiliano. Reuniu seus estudos sobre oratória em só obra, conhecida como “Instituições Oratórias” e segundo Polito (1988) pouco se acrescentou teoricamente depois de Quintiliano nos escritos sobre essa arte.
Todos esses famosos oradores, precursores dos estudos em oratória, foram responsáveis por instituir a “época de ouro da oratória”. Foi na idade Antiga que ela nasceu e teve seu maior desenvolvimento, evoluindo muito pouco nos séculos seguintes.
Após o período da Antiguidade, a oratória passa por uma fase vazia de acontecimentos na idade Média. Refugiou-se na igreja, ficando restrita aos sermões religiosos. Só voltou a surgir no período do renascimento, que segundo Sodré, é uma fase caracterizada por reivindicações dos homens pela vida. Surgem também, nessa fase, os famosos oradores políticos.
Na idade moderna a oratória continua presente, sobretudo nos acontecimentos sociais deste século, sejam de ordem política ou social, da qual conclui-se que a oratória é uma arte viva entre os povos. Apesar de sofrer modificações inerentes à linguagem e ao seu dinamismo, pode-se concluir que seus princípios básicos se mantêm intactos, da Antiguidade até os dias de hoje, e que seu domínio é anseio de muitos indivíduos atualmente.



Elementos da Voz


A voz depende de uma coluna de ar expirado (fonação), do reforço de atenuação de certas vibrações nas cavidades supraglóticas (ressonância), e da modificação do timbre pelos ressonadores e articuladores.
O sistema de ressonância é composto pelas fossas nasais, a cavidade da boca, o “céu” da boca, a língua, os dentes, as bochechas e os lábios. São os aparelhos que proporcionam ao som, timbre, colocação e alcance. Visam a moldagem e a projeção do som no espaço.
O órgão vocal vibrante é composto pela laringe com a glote, as cordas vocais e os ventrículos; é o gerador do som, o aparelho que proporciona ao som a altura, através da vibração das cordas vocais.
O aparelho respiratório compõe-se dos pulmões, fole e depósito de ar. São os pulmões que proporcionam ao som intensidade, força, potência e fôlego.
O diafragma é um poderoso músculo sobre o qual descansam as bases dos pulmões, tendo na parte inferior o estômago e os intestinos.
Os pulmões são “reservatórios de ar” e, ao provocarmos através dos músculos, a compressão dos pulmões, obrigamos o ar a escoar-se através dos brônquios e da traquéia. Este ar, ao passar pelas cordas vocais, faz com que eles vibrem, produzindo um som, o qual atinge os ressonadores superiores, onde é aperfeiçoado. O som assim produzido, não tem forma; necessita ser articulado. A articulação é feita pelos articuladores, comandados pelo cérebro, através dos nervos, que se distribuem pela língua e lábios. Desta forma surge a palavra.

No fenômeno da emissão da voz, distingue-se três elementos:
1º ) O tom – alguns chamam de altura ou freqüência: é o número de vibrações por segundo. A extensão da voz chamamos também de tessitura. É pela extensão da voz que se classificam as vozes em: tenor, barítono e baixo para vozes masculinas e soprano, mezzo-soprano e contralto para vozes femininas.
2º) O timbre – É a qualidade do som, que nos permite distinguir uma voz da outra. É a verdadeira personalidade da voz.
3º) A intensidade de volume – É a força com que o som é produzido; depende da potência, da expiração do ar contido no peito.
O tipo de voz varia de acordo com a situação e contexto e, portanto, mais de uma qualidade vocal pode aparecer na emissão do sujeito.
Os principais tipos de vozes são:
• Voz rouca – passa cansaço ao ouvinte
• Voz áspera – transmite agressividade, desagradável.
• Voz sonora – causa impressão de fraqueza.
• Voz sussurrada – confere caráter intimista.
• Voz fluida – confere sensualidade ao falante.
• Voz gutural – transmite raiva e agressividade.
• Voz comprimida – caráter rígido ao falante.
• Voz tensa-estrangulada – causa impacto negativo do ouvinte.
• Voz bitonal – indefinição de personalidade ou sexo do falante.
• Voz diplofônica – causa sensação de estranheza ou medo.
• Voz polifônica – sensação de deterioração física.
• Voz monótona – não captura o ouvinte.
• Voz trêmula – passa fragilidade.
• Vos pastosa – sensação de limitações mentais.
• Voz branca – reflete timidez e falta de energia.
• Voz crepitante – causa estranheza, medo e aflição.
• Voz infantilizada – falta de amadurecimento psicológico.
• Voz virilizada – característica da masculinidade.
• Voz presbifônica – transmite julgamentos negativos relativos a senilidade.
• Voz hipernasal – confere ao ouvinte a sensação de afetividade, carinho e sensualidade.
• Voz hiponasal – causam a mesma sensação de limitação de limitação intelectual da hipernasalidade
Citaremos ainda a articulação que dá claridade e nitidez à palavra. A boa articulação faz ressaltar todas as qualidades da voz.
Já o ritmo e a velocidade da fala dizem respeito à agilidade de encadear os diferentes ajustes motores necessários a fala. Psicologicamente, relacionam-se com a noção de tempo interior e com a rapidez mental do falante.
Outro elemento importante da voz é a respiração que neste caso indica os ritmos da vida, sendo o processo mais flexível do nosso organismo, o primeiro a se alterar em resposta a qualquer estímulo externo ou interno.





Voz e Fala: particularidades

Classicamente, Fonoaudiologia é a ciência que atua em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia do aparelho fonador, auditivo e motor, atuando, portanto, nas áreas de comunicação oral e escrita, voz e audição, bem como no aperfeiçoamento dos padrões da fala e da voz.
Particularidades de cada área:
Voz
• Avaliação, prevenção e tratamento de disfonias.
• Avaliação, prevenção e reabilitação de pacientes de cirurgia de cabeça e pescoço.
• Orientação e prevenção de patologias laríngeas em profissionais da voz: professoras, telefonistas, atores, cantores, locução e artes cênicas, entre outros.

Fala
• Avaliação, prevenção e tratamento de disfagias, dislatias, disfemias, disfluências, disartrias e alterações miofuncionais.





Higiene da Voz

Para se comunicar verbalmente, o ser humano faz uso de seu aparelho fonador, de sua voz (além de usar gestos corporais e faciais). Alterações vocais podem levar o indivíduo a ter dificuldades ou ser impossibilitado de se comunicar através da voz.
Com o objetivo de prevenir o aparecimento ou o agravamento de alterações vocais, fonoaudiólogos costumam alertar seus pacientes utilizando-se das normas da Higiene Vocal.
Cabe ressaltar aqui que “Normas de Higiene Vocal, segundo Naidich (1989), se referem à prevenção de problemas que possam afetar a voz, não limitando-se só aos cuidados do aparelho vocal, mas também aos de outros órgãos e funções que possam interferir indiretamente, colaborando em seu bom funcionamento.
Geralmente as recomendações mais mencionadas aos pacientes são:
• Hidratação do Organismo – é imprescindível que o profissional da voz tenha sempre a seu alcance um copo d’água, em temperatura ambiente, durante suas performances (a quantidade ideal é a ingestão de 7 a 8 copos por dia). Um corpo permanentemente hidratado significa pregas vocais hidratadas e com melhor flexibilidade e vibração.
• Gritar sem Suporte Respiratório – Se houver necessidade de gritar, deve-se inspirar profundamente, sentindo seu abdômen expandir, juntamente com suas costelas, e dar o seu recado em forte intensidade, sincronizando a contração da musculatura abdominal com o fechamento das pregas vocais. Procedendo desta maneira, o falante libera uma maior quantidade de ar para as pregas vocais, que estarão fortemente aproximadas, causando uma espécie de explosão do som.
• Golpe de Glote – significa falar com ataques vocais bruscos, golpeando uma prega vocal contra a outra. Isto ocorre principalmente nos inícios de frases ou palavras iniciadas por vogais. Para evitar o golpe de glote é necessário um bom suporte respiratório, com apoio do ar no músculo diafragma (músculo respiratório mais importante) e intercostais externos (músculos entre as costelas, que dão sustentação às mesmas).
• Tossir ou Pigarrear Excessivamente – A prática constante destes dois procedimentos acaba ferindo as pregas vocais, que reagem ao atrito constante, causando um aumento da produção de muco para se protegerem contra o impacto. O melhor meio de eliminar a vontade de pigarrear é reduzindo a produção de muco e, para tal, a única maneira é parar de produzir o atrito entre as pregas vocais, parando de pigarrear.
• Falar em Ambientes Ruidosos ou Abertos – Automaticamente aumentamos a intensidade de nossas vozes diante de ruídos intensos ou ambientes ao ar livre. No primeiro caso falamos mais intensamente porque perdemos o retorno auditivo de nossas próprias vozes e, no segundo caso, porque a onda sonora se dissipa com mais facilidade. A melhor maneira de produzir uma fala audível em ambientes ruidosos ou abertos é aumentando o seu volume e, para tal, deve-se: articular os sons precisamente; projetar a voz na máscara (na região da face, dando uma característica vocal mais metálica à voz – postura facial discretamente em sorriso com elevação das laterais da língua, auxiliam nesta produção) e elevar a freqüência da voz (tom), levemente em direção aos agudos.
• Utilizar Tom Grave ou Agudo Demais – Em situações de fala usual, espera-se de um individuo normal e saudável que ele fale com um tom médio, habitual, por volta da terceira ou quarta nota musical acima da nota mais grave que ele consegue produzir. Segundo várias pesquisas esta é a região de maior conforto para o falante. Nenhum extremo vocal grave (abaixo da terceira nota) é erroneamente confundido com falar em fraca intensidade. O ouvido humano é pouco sensível aos graves; o paciente falando neste tom passa a não ser entendido e, muitas vezes, lança mão do aumento da intensidade, sobrecarregando suas pregas vocais. No entanto, se ele aumentar o tom de voz em uma ou duas notas acima do seu tom habitual (quinta ou sexta nota acima da sua emissão mais grave) isto não acarretará problemas (desde que não esteja produzindo tensão), já que uma pessoa normal tem pelo menos uma oitava inteira de notas acima do seu tom habitual.
• Falar Excessivamente Durante Quadros Gripais ou Crises Alérgicas – Durante as gripes fortes e crises alérgicas, é freqüente o aparecimento de quadros de rouquidão e obstrução nasal. Isto ocorre porque há um inchaço das mucosas que revestem o trato respiratório. Nesta ocasião, é altamente recomendável o aumento da hidratação, para auxiliar na fluidificação das secreções, além da economia da voz. Vocalizar excessivamente sobre o tecido inchado pode ser extremamente prejudicial, causando danos irreversíveis à mucosa que reveste as pregas vocais, como por exemplo, os pólipos (pequenas vesículas, semelhantes a bolhas d’’água, que correspondem a distensões localizadas de tecido associadas ao abuso vocal nestas situações).
• Praticar Exercícios Físicos Falando – A prática de atividades físicas concomitantemente à fonação deve ser evitada, pois, durante o esforço físico, ocorre um aumento no fechamento das pregas vocais e este mecanismo, aliado à fonação, pode gerar sobrecarga, principalmente se o falante estiver ao al livre ou em ambientes ruidosos (professor de academias de ginástica, por exemplo).
• Fumar ou Falar Muito em Ambientes de Fumantes – O cigarro, além de nocivo à saúde, é altamente irritante às mucosas do trato vocal. O fumante, além de sofrer os efeitos da nicotina prejudiciais à saúde, ainda destrói os cílios do trato respiratório responsáveis pela varredura do muco retido nas suas paredes, aumentando a sensação de pigarro. Além disto, a fumaça resseca as pregas vocais, dificultando sua vibração. O efeito acaba sendo o mesmo permanecendo em ambientes de fumantes.
• Utilizar Álcool em Excesso – O álcool, além de irritante, tem um efeito anestésico, que mascara a dor de garganta (a dor ao falar é um poderoso fator de alerta ao profissional da voz e indicativo de que o abuso vocal está machucando as pregas vocais). Sprays e pastilhas de garganta têm efeitos semelhantes ao álcool neste aspecto. Além disto, o etilismo age no sistema nervoso central, interferindo no controle vocal e articulatório, causando a fala típica do érbrio, com entonações alteradas e articulação imprecisa.
• Falar ou Cantar Abusivamente em Período Pré-Menstrual – Durante a fase pré-menstrual ocorre um aumento seguido de uma redução do nível de estrogênio no corpo da mulher, causando o inchaço de várias regiões do corpo. Assim como os seios entumecem, as pregas vocais também podem sofrer o mesmo processo, gerando uma voz mais grave e profunda neste período.
• Falar Demasiadamente – Falar demais causa sobrecarga vocal. Não devemos nos esquecer que as pregas vocais são músculos, e como qualquer outro músculo do corpo têm um limite, podendo fatigar.
• Rir Alto – Geralmente apoiamos naturalmente o riso na musculatura respiratória. Podemos observar isto claramente, pois quando estamos rindo realizamos movimentos ritmados do abdômen. Como no grito, o riso não fará mal se não for em excesso ou em intensidade exagerada.
• Falar Muito Após Ingerir Grandes Quantidades de Aspirinas, Calmantes ou Diuréticos – A aspirina causa aumento da circulação sanguínea na periferia das pregas vocais. Com a associação do atrito de uma prega contra a outra, há um aumento da fragilidade capilar, ocasionando o extravazamento de sangue para fora dos tecidos. Os diuréticos e os calmantes ressecam as mucosas, sendo que os últimos também causam imprecisão articulatória.
• Discutir com Freqüência – Durante brigas e discussões, a pessoa perde completamente o controle voluntário sobre os aspectos vocais orientados, pois está sob o domínio das emoções. Evitar situações de discussão é o único meio de controlar os abusos vocais nestas circunstâncias. Contrair a musculatura abdominal pode auxiliar, mas não resolve a sobrecarga causada pela tensão muscular gerada pelo estresse.
• Cantar Inadequada ou Abusivamente e Fazer Parte de Corais sem preparo Vocal – Aulas de canto são extremamente benéficas à saúde vocal do profissional da voz, desde que não haja patologia laríngea. O canto sem preparo e técnica pode ser extremamente prejudicial ao aparato vocal, causando sérios distúrbios orgânicos secundários. Quando o abuso vocal é cometido por atividades extraprofissionais, como gritar durante atividades esportivas, o profissional da voz deve ser orientado quanto às precauções a serem tomadas para proteger-se contra os prejuízos causados. Estes abusos vocais devem ser completamente modificados ou, então, eliminados.
• Alimentação – De maneira geral, as dietas devem ser ricas em proteínas visando vigor e força muscular. Entretanto, evite alimentos pesados e condimentados, principalmente se são comuns sintomas como azia, má digestão e refluxo de substâncias gástricas. Estas secreções podem banhar as pregas vocais (e isto geralmente ocorre à noite quando estamos dormindo), causando irritação das mesmas.



Anatomia do aparelho fonador

A anatomia referente à voz não é composta por um único órgão e sim por um conjunto de estruturas que se inter-relacionam para atingir o objetivo vocal. Portanto, quando estudamos a voz devemos focar nossa atenção em todo este grupo, denominado de aparelho fonador.
Numa visão geral, podemos descrever este aparelho como composto por uma fonte geradora de pressão aérea, uma região de modificação de energia, uma região de modulação sonora e uma de articulação do som.
A região geradora de pressão aérea é composta pelo tórax, com seu arcabouço músculo-cartilaginoso e pulmões, e pela musculatura abdominal. Este grupo de estruturas tem como função gerar uma força suficiente para mobilizar o ar contido nos pulmões em direção à laringe.
Há dois grupos musculares inseridos nas costelas, os intercostais internos, participantes da expiração, e os intercostais externos, responsáveis pela inspiração.
Fechando a caixa torácica inferiormente, está o músculo diafragma, que tem a forma de cúpula e que, quando se contrai, na inspiração, se retifica, empurrando o intestino inferiormente.
Também os músculos abdominais têm sua atuação na respiração e na geração de um gradiente de pressão aérea para a fonação. Os músculos reto, oblíquo e transverso abdominais são os principais responsáveis pela expiração forçada utilizada em frases prolongadas ou na emissão com alta intensidade.
Podemos dividir a musculatura respiratória em inspiratória e expiratória. A primeira compreende o diafragma e os intercostais externos, os escalenos, os grandes e pequenos peitorais, os grandes dorsais e os elevadores de escápula. A segunda é composta pelos intercostais internos, os denteados, os retos abdominais, os transversos abdominais e os oblíquos internos e externos.
O funcionamento respiratório natural é um processo ativo na inspiração e quase passivo na expiração. Para que o ar entre nos pulmões o diafragma se contrai, ficando retificado e, ajudado pelos músculos intercostais externos, gera uma pressão negativa entre a pleura pulmonar e a parede do tórax. Com isso, o ar é sugado para os alvéolos, preenchendo-os.
No momento de expirar, há um relaxamento do diafragma e dos intercostais externos, o que facilita o mecanismo elástico do tecido pulmonar e cartilagens costais, levando o tórax a sua posição do repouso e à saída de ar dos pulmões. A expiração pode ser ajudada pela contração dos músculos abdominais (retos, transversos e oblíquos), levando a uma expiração forçada e mais profunda.
O ato de falar ou de cantar exige o uso de mecanismos mistos, passivo e ativo, para atingir seus objetivos. A musculatura utilizada dependerá do que se pretende alcançar.
Passamos agora à região modificadora de energia cinética do fluxo aéreo em energia sonora.
A laringe localiza-se no topo da traquéia e é constituída por cartilagens, músculos e por um epitélio de revestimento especial. As cartilagens laríngeas têm por função manter o arcabouço do órgão, não deixando que ele colapse. Há também cartilagens que se prestam como pivôs para facilitar a movimentação muscular.
Há outros músculos que não pertencem à laringe mas que exercem a função na produção da voz. Dentre eles se destacam os músculos estilohióideo, digástrico e hioglosso que, estando inserindos no osso hióide, fixam e sustentam o órgão no pescoço; os músculos constritores inferiores da faringe, que englobam a cartilagem tireóide posteriormente, quando contraídos, participam no alongamento dos músculos tireoaritenóideos; os músculos esternotireóideos tracionam a laringe para baixo, provocando o agravamento da voz. Já os músculos esternocleidomastóideos têm uma função especial na modulação vocal, tendo sido reportados problemas de transição de registros, quebra de sonoridade no portamento, particularmente no decrescendo e diminuição do tempo de emissão quando eles são seccionados, por exemplo, na tireoidectomia.
A laringe é revestida por um epitélio do tipo respiratório que tem, nas pregas vocais, características particulares. Na superfície é do tipo escamoso simples, bastante fino e transparente.
A região de modulação sonora é o trato vocal, que é constituído pela faringe, boca, cavidades nasais e paranasais. São as verdadeiras cavidades de ressonância da voz e têm forma de F. Sua importância é capital para a qualidade final do som emitido.
A faringe está diretamente ligada à laringe, englobando-a lateral e posteriormente. Forma um tubo vertical, mole, mas que tem capacidade de constrição e redefinição geométrica. Ela é dividida em três seções de baixo para cima.
A hipofaringe tem como função facilitar a passagem de alimentos da boca para o esôfago, tem a forma de um escorregador que se espraia em volta da laringe indo em direção à entrada do esôfago posteriormente. Pode estar alargada, quando relaxada , ou estreita, quando tensa. Ela é importante para a formação da voz encoberta ou aberta.
A orofaringe se inicia na porção mais superior da epiglote e termina no véu do palato mole superiormente e no pilar anterior da fossa amgdaliana anteriormente, quando ocupada, provoca um som escuro e engolido, como ocorre no sujeito com amígdalas grandes.
A rinofaringe comporta o segmento mais posterior das fossas nasais, deve estar ocluída pelo véu palatino, durante a fonação, para evitar a ressonância de fonemas não nasais nesta região.
As cavidades nasais e paranasais, apesar de , por muito tempo, terem sido desconsideradas como cavidades de ressonância, atingiram tal status a pouco tempo, a partir de estudos que demonstraram sua eficácia na ressonância de sons graves.
Abaixo, apresentamos um quadro simplificado do aparelho fonador e suas 5 partes em que é dividido:






Parte Componentes Função
Produtores Pulmões, músculos abdominais, diafragma, músculos intercostais, músculos extensores da coluna Produzem a coluna de ar que pressiona a laringe, produzindo som nas cordas vocais

Vibrador Laringe Produz som fundamental
Ressonadores Cavidade nasal, faringe, boca Ampliam o som
Articulador Lábios, língua, palato mole, palato duro, mandíbula Articulam e dão sentido ao som, transformando sons em orais e nasais
Sensor Ouvido – capta, localiza Captam, selecionam




Conclusão




Ao concluirmos, observamos que a expressividade do corpo, da fala e da voz é fundamental para a comunicação verbal, efetivada de vários modos; por movimentos mais sutis da expressão facial, pela fala, pela voz e até mesmo pelo ritmo da respiração.
Certas pessoas sabem utilizar todos esses elementos em benefício do seu crescimento profissional e principalmente pessoal, favorecendo suas inter-relações no dia-a-dia. Possuem uma autopercepção mais refinada, um autoconhecimento corporal desenvolvido, o que contribui para o aproveitamento de todas as ferramentas com que a natureza as dotou.
O cotidiano muitas vezes nos distancia da busca desse crescimento, mas sempre é tempo para revertemos isso e buscarmos o equilíbrio respiratório, muscular, vocal e interacional por meio da comunicação, a fim de que possamos nos apossar tranqüilamente do nosso corpo e experimentar todas as possibilidades do bem falar.



















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